Agora ou nunca?

         
Fonte: Flickr do Vasco
         A Seleção Brasileira enfrenta a Seleção da Espanha nesse domingo, dia 30, dentro de um Maracanã lotado. A expectativa da torcida é grande, já que, se a seleção não tem jogado de forma primorosa, pelo menos têm empolgado. Somado a isso, a Espanha vem de um jogo não muito bom, onde penou pra ganhar da Azzurra, somente a derrotando nos pênaltis. E aí muitos se perguntam: será que o resultado dessa final determinará como a seleção chegará pra jogar a Copa de 2014? Será esse jogo um “agora ou nunca”?
      Sinceramente, eu creio que não. É claro que se a Seleção Brasileira sair vitoriosa amanhã, a moral dos jogadores e da torcida vai aumentar bastante. Mas não esqueçam que isso pode ser considerado uma faca de dois gumes, e você leitor sabe do que eu estou falando. Se não sabe, procure assistir todos os jogos da Copa de 98, até a grande final, e todos os jogos da última Copa, até o jogo contra a Seleção Holandesa. Você entenderá.
Mas porque eu não creio que, em caso de derrota amanhã, a Seleção estará fadada ao fracasso em 2014? Eu respondo. Por três fatores que eu considero primordiais para o sucesso da Seleção Canarinho na Copa, e que são igualmente importantes. O 1º deles é o desempenho de Neymar, Oscar, Lucas e Paulinho em seus respectivos clubes, assim como Thiago Silva, David Luiz, e Dante. Os quatro primeiros são pra mim a espinha dorsal ofensiva do Brasil. Apesar de Lucas estar atualmente no banco, o considero um jogador imprescindível nos contra ataques. Se eles forem bem e chegarem não só confiantes, mas com o físico e o psicológico “em dia’’, afirmo que jogarão MUITO! Já os três últimos precisam tomar umas aulas com Odvan, o famoso “zagueiro zagueiro”, como foi apelidado. São três ótimos zagueiros, de técnica apurada, mas que abusam da confiança, principalmente nas saídas de bola. O resultado disso foi visto no jogo passado: Gol de Cavani, com assistência de Thiago Silva. Completando a analogia com o saudoso Odvan, os zagueiros da Seleção tem que “zagueirar”, como disse Felipão.
O 2º fator é a quantidade e a qualidade dos amistosos disputados até a Copa, além do fator CASA desses jogos (ouviu né dona CBF? Nada de jogo em Londres ou seja lá onde. Jogo da Seleção é no BRASIL!). Jogar contra times fortes, mesmo que perdendo alguns jogos, e em solo nacional, será essencial pra essa seleção jovem ganhar “bagagem de seleção” e entrosamento, além de se acostumar a jogar de fato em casa, familiarizada com povo brasileiro. É viável, basta querer.
O 3º fator é nada mais nada menos que a sorte. Sim, no futebol, assim como na vida, existe sorte e azar. Pelo menos eu acredito nisso, nos dois casos. E cair em um grupo fácil iria ser no mínimo interessante. Porque se pensarmos bem, seria o ideal nessa fase da competição, que convenhamos, serve mais para dar ritmo e confiança ao grupo do que testar o time em si. Por isso, creio que no caso da nossa atual Seleção, jovem e promissora, esse seria sim um fator decisivo. Afinal, sair na primeira fase é um desastre. Jogando em casa então... xiiiiii.
Para finalizar, reforço que realmente não sei o que dizer sobre o jogo de amanhã, devido as razões citadas no primeiro parágrafo deste post. É um jogo que terá diversos ingredientes e variáveis. Torço para que a Seleção Brasileira, acima de tudo, jogue bem. O resto é lucro.

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